quarta-feira, 12 de maio de 2010

Agressão a Menores


Ontem eu estava assistindo tv, e esta passando sempre sobre o caso daquela mulher que era do judiciário e estava agredindo uma bebê de só 2 anos de idade. Conversando com a minha namorada ela tocou em um ponto que até o momento não tinha pensado, ela me disse o seguinte : "_O pior de tudo é que quem liberou a adoção era uma assistente social." Sim, de fato assistentes sociais que fazem a liberação de adoções, a mesma função a qual minha futura esposa vai seguir, mas como, me diz COMO uma pessoa que fez faculdade por 4 anos ou mais teve a capacidade de fazer uma coisa dessa ? Como liberar a adoção a uma pessoa que tem jeito de louca, cara de louca e é louca mesmo !? E o pior de tudo é que a própria esta foragida, talvez até tenha saído do Brasil, porque tenho certeza que nos aeroportos ninguém deve ter questionado a saída da mesma ( falo com convicção porque trabalho em um ).
E ai fica assim - Uma criança com um trauma pro resto da vida, profissionais sem capacitação adequada que acabam manchando com uma profissão tão linda e dedicada, e uma louca desaparecida, que vai sair impune e que em algumas semanas vai desaparecer da mídia.

Tudo isso me deixa muito puto...

2 comentários:

  1. Pois eh...me pergunto a msm coisa. Mas sei lah, com certeza eh aquela história de soh ver a aparência e esquecer a essência da "coisa", como jah dizia Karel Kosik. Viram q era uma procurado e já imaginaram q seria uma boa mãe neh...ensino superior, classe média alta. E esqueceram de analisar se ela tinha condições psicológicas de cuidar de uma criança.
    Na verdade esqueceram o principal: nos somos adotados pela criança e não ao contrário.
    Mais tbm temos que ver o outro lado, a Assistente Social desse caso, eh massacrada pela demanda, além de sofrer como qualquer outro trabalhador a precarização do trabalho desse sistema econômico vigente q eh taum injusto. Claro que isso não justifica, mas tbm q refletir nesse aspecto.

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  2. A verdade é que somos reféns de nossas próprias escolhas, somos educados pra nos formarmos para o mercado de trabalho e não para crescimento pessoal, logo com o passar dos anos o trabalho vira só uma rotina desvinculada aos caprichos do início quando se sonha em fazer um mundo novo com suas idéias, além disso também, somos reféns de nossas imagens, quando se coloca uma prostituta contra uma promotora, óbvio que a promotora será taxada de pessoa de boa indole enquanto a prostituta marginalizada, mesmo que seja totalmente o contrário.
    Vivemos da plasticidade do mundo, não o mundo, vivemos do que nos rende conforto e não da complexidade que envolve fatores e reações.

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